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¿Si se vende más, se cumple menos? Brasil entre la reglamentación internacional y la expansión de su industria de defensa

  • Autores: Flávia de Avila, Cristiano Armando Diniz Guerra Silvestre
  • Localización: Revista de Estudios Brasileños, ISSN-e 2386-4540, Vol. 4, Nº. 6, 2017, págs. 64-81
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • If it sells more, it accomplish less? Brazil between international regulations and the expansion of its defense industry
    • Se vende mais, cumpre-se menos? Brasil entre a regulamentação internacional e a sua indústria de Defesa
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El aumento de la atención internacional sobre las armas ligeras ha generado varias acciones que ponen de manifiesto esta preocupación. Organizaciones multilaterales y no-gubernamentales como la ONU y Caritas siguen registrando su uso en diversas zonas de conflicto del mundo.

      No obstante, su regulación en Derecho Internacional Humanitario es dispersa, lo que conviene, sobre todo, a los fabricantes de armas. La industria de Defensa ha sido incentivada indiscriminadamente en Brasil, dicho incentivo aparece en la Estrategia Nacional de Defesa de 2008. Según el Small Arms Trade Survey, Brasil figura en la cuarta posición mundial en venta de armas, y, según su Ministerio de Desarrollo, Industria y Comercio Exterior, se ha producido un crecimiento del 500% en el valor de las exportaciones de este sector, pasando de US$ 109,6 millones en 2005 a US$ 321,6 millones en 2010. Esta investigación, realizada desde un abordaje cualitativo y de acuerdo con el método inductivo con carácter prospectivo, en base al análisis de contenido jurídico-documental, presenta la siguiente hipótesis: que el desarrollo de la industria de Defensa ha sido un factor que ha obstaculizado la adopción de medidas jurídicas más enérgicas para tratar la regulación de las armas convencionales, aunque Brasil hay firmado algunos tratados sobre el tema.

    • English

      The increase of international attention regarding the theme of small arms has generated several actions that demonstrate this concern. Multilateral and non-governmental organizations, such as the UN and Caritas, record the use of small arms in many of the world’s conflict zones. However, its regulation in international humanitarian law is sparse, which suits, above all, arms manufacturers. The Defense Industry has been encouraged indiscriminately in Brazil and this incentive appears in the 2008 National Defense Strategy. As stated by the Small Arms Trade Survey, Brazil occupies the fourth position worldwide in small arms sales, and according to the Ministry of Development, Industry and Foreign Trade (MDIC), there has been an increase of 500% in the value of exports within this sector, which rose from US$ 109.6 million in 2005 to US$ 321.6 million in 2010. This study, which was carried out using a qualitative approach and according to the inductive method with prospective character, based on the content analysis of legal and documental materials, presents the following hypothesis: that the development of the defense industry has been a factor that has prevented the adoption of stronger legal measures for managing the regulation of conventional weapons, although Brazil is a signatory of some of the treatises on this subject.

    • português

      O crescimento da atenção internacional acerca da temática relacionada a armas leves tem gerado várias ações que evidenciam esta preocupação. Organizações multilaterais e não governamentais como a ONU e a Caritas seguem registrando seu uso em diversas zonas de conflito do mundo. Entretanto, sua regulamentação no Direito Internacional Humanitário é esparsa, o que convém, sobretudo, aos fabricantes de armas. A Indústria de Defesa tem sido incentivada indiscriminadamente no Brasil, dito incentivo aparece na Estratégia Nacional de Defesa de 2008. Segundo o Small Arms Trade Survey, o país figura na quarta posição mundial em vendas de armas leves, e segundoo MDIC houve crescimento de 500% no valor de exportações deste setor, de US$ 109,6 milhões em 2005 para US$ 321,6 milhões em 2010. Esta pesquisa, realizada sob a abordagem qualitativa e de acordo com o método indutivo com caráter prospectivo, baseada na análise de conteúdo jurídico-documental, apresenta a seguinte hipótese: que o desenvolvimento da indústria de Defesa tem sido fator de impedimento para a adoção de medidas jurídicas mais enérgicas para o tratamento da regulamentação de armas convencionais, ainda que o Brasil seja signatário de alguns tratados sobre o tema.


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