RESUMEN A partir de 1991 se han introducido en Colombia derechos diferenciales para comunidades étnicas, generando mayores rupturas y diferenciaciones entre grupos que tienen en común una relación con la tierra. Este artículo señala que en el actual proceso de justicia transicional se reproducen diferencias equiparables, esta vez a través del concepto víctima como sujeto de reparación colectiva. Utilizando los espacios de la ley como herramienta metodológica para observar el derecho en la vida cotidiana, este artículo hace un análisis a partir del caso de una comunidad en el norte de Colombia, donde, dada su ilegibilidad como comunidad campesina, se debaten nuevas identidades ciudadanas.
ABSTRACT Ever since differential rights for ethnic communities were introduced in the Colombian Constitution of 1991, there have been major disruptions and differentiations among groups that share a relationship with the land. This article points out that the current process of transitional justice reproduces comparable differences, in this case through the concept of victim as a subject of collective redress. Using the concept of space of law as a methodological tool with which to observe law in everyday life, the article presents an analysis done through a case of a community in northern Colombia, the negotiation of new citizenship identities, as the category of peasant is not enough for being legible before the state.
RESUMO A partir de 1991, foram introduzidos, na Colômbia, direitos diferenciais para comunidades étnicas, o que gerou maiores rupturas e diferenciações entre grupos que têm em comum uma relação com a terra. Este artigo aponta que, no atual processo de justiça de transição, se reproduzem diferenças equiparáveis, desta vez por meio do conceito vítima como sujeito de reparação coletiva. Utilizando espaços da lei como ferramenta metodológica para observar o direito na vida cotidiana, este artigo faz uma análise a partir do caso de uma comunidade no norte da Colômbia, onde, tendo em vista sua ilegibilidade como comunidade camponesa, novas identidades cidadãs são debatidas.
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