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Resumen de Isolados e ilhados: indigenismo e conflitos no Vale do Javari, Amazônia

Barbara Arisi, Felipe Milanez

  • español

    En este artículo pretendemos mostrar como un cierto ideal de indio permea las utopías indigenistas del Estado brasileño y como la política de aislamiento, influenciada por esos ideales, presenta sus idiosincrasias y contradicciones. Presentamos un estudio sobre los conflictos recientes en la Terra Indígena Vale do Javari (AM) que llevaron a la muerte violenta de indios Korubo y Matis, considerados por el gobierno como “aislados” y de “reciente contacto”, respectivamente. Analizamos la historia del conflicto a partir de las narrativas indigenistas y de las indígenas. Observamos las maneras en que los trabajadores de la FUNAI procuran ignorar y negar el derecho a la autodeterminación indígena y como procuran obliterar el papel y la presencia del Estado en las relaciones interétnicas en la región. Concluimos que un posible diálogo parece ser el primer paso para poner fin a una política de “indios ignorados”. El ideal de aislamiento no se puede anteponer a la autodeterminación de los pueblos indígenas. Tal concepto es fragilmente sostenido en una idea romántica y contradictoria de indígenas que viven totalmente al margen de procesos históricos, como si no sufrieran las presiones del viejo (neo)desarrollismo promovido por el Estado y por la presencia de frentes expansionistas como las madereras, constructoras de presas o petroleras.

  • English

    We set out to show in this paper how a particular ideal about indigenous people permeates the Brazilian indigenist utopia and how the indigenous policies concerning isolated indians present their contradictions and idiosyncrases, influenced by these ideals. We present a study on the recent conflicts that took place in the Vale do Javari Indigenous Land (AM) and that resulted in violent deaths of Korubo and Matis people, respectively considered by the Brazilian government as “isolated” and “of recent contact” indians. We analyse this conflict history from both indigenist and indigenous narratives. We observe how the FUNAI (Indians' Affair Governmental Office) employees have tried to ignore and to deny the indigenous' rights to self-determination and how they tried to obliterate the role and the presence of the Brazilian state in the regional interethnical relations. We conclude that a possible dialogue could be the first step to end a public policy that has led to ignoring and isolating these indigenous groups. We argue that isolation ideal can not be dominant over the indigenous people right to self determination: this concept is weakly supported in a romantic and contradictory idea of indigeous people that live totally allien and marginal to historical processes, as if they would not suffer and resist the pressure of the old (neo)developmentism promoted by the State and by the presence of expansionist frontiers such as loggers, dam builders or oil companies.

  • português

    Nesse artigo, pretendemos mostrar como um certo ideal de índio permeia as utopias indigenistas do Estado brasileiro e como a política de isolamento, influenciada por esses ideais, apresenta suas idiossincrasias e contradições. Apresentamos um estudo sobre os conflitos recentes na Terra Indígena Vale do Javari (AM) que levaram à morte violenta de índios Korubo e Matis, considerados pelo governo respectivamente como “isolados” e de “recente contato”. Analisamos a história do conflito a partir das narrativas indigenistas e dos indígenas. Observamos as formas como os servidores da FUNAI procuram ignorar e negar o direito à autodeterminação indígena e como procuram obliterar o papel e a presença do Estado nas relações interétnicas na região. Concluimos que um possível diálogo parece ser o primeiro passo para pôr fim a uma política de “índios ignorados”. O ideal de isolamento não pode se sobrepor à auto-determinação: o conceito é fragilmente sustentado em uma ideia romântica e contraditória de índios que vivem totalmente à margem de processos históricos, como se não sofressem e reagissem às pressões do velho (neo)desenvolvimento promovido pelo Estado e pela presença de frentes expansionistas como madeireiros, construtoras de barragens ou petroleiras.


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