A proposta metodológica adotada no artigo se apóia na perspectiva histórica e critíco-dialética. Segundo Marx (1996), a história é formada por continuidades e descontinuidades, onde as sociedades desenvolvidas são ponto de partida para entender as sociedades menos desenvolvidas, considerando as determinações sociais, econômicas, políticas e ideológicas que as interligam. O artigo objetiva compreender os determinantes da crise do capital e as saídas impostas em detrimento das políticas sociais. Entende-se que a política educacional brasileira, sobretudo no ensino superior, vem passando nas últimas décadas por um processo intenso de privatizações em detrimento dos direitos sociais e trabalhistas. Portanto, este artigo consiste num debate teórico que contribuirá para o desenvolvimento de futuras reflexões sobre as demandas contemporâneas para a política de educação no Brasil, em face da expansão e mercantilização do ensino superior.
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