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Crime na Calle Relator: o estatuto do herói e do narrador do poema narrativo moderno EM João Cabral de Melo Neto

  • Autores: Wilquer Quadros dos Santos
  • Localización: REVELL: Revista de Estudos Literários da UEMS, ISSN-e 2179-4456, Vol. 2, Nº. 11, 2015 (Ejemplar dedicado a: Questões de narratividade), págs. 254-279
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • A manifestação do poema narrativo clássico contava como a representação em verso de ações e feitos heróicos de homens ilustres, sob um rígido código prescritivo, em que se intentava a promulgação dos valores da sociedade de costume. Entretanto, com o passar do tempo e as transformações sócio-culturais, houve relevante transformação na produção, compreensão e avaliação desses poemas, as quais poderão implicar importantes questionamentos a respeito do gênero. No lugar do herói valente, corajoso, ilustre e valoroso da épica clássica surge o herói comum, vil, indolente, ridículo, oriundo das mais diversas classes da sociedade burguesa. O narrador, por sua vez, abandona o encômio e não mais se coaduna com os feitos do herói do poema narrativo e, ao afastar-se dos valores por ele representados, encontra na crítica, na censura e na sátira a medida de sua intervenção na sociedade de costume. Com base nos estudos de Hansen (2008), Sales (2009) e Moisés (1974), intentamos desvelar as marcas que tensionam a obra Crime na Calle Relator, de João Cabral de Melo Neto, entre a tradição clássica e a moderna do gênero, e destacar a sedimentação do poema narrativo moderno. 


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