O romance Trainspotting (1993), de Irvine Welsh, possui muitas características que remetem á marginalidade e gerou controvérsias sobre sua relevância. Este artigo tem como principal objetivo analisar e esclarecer alguns aspectos do romance considerados ‘baixos’, como os exageros e sua linguagem. Ao serem colocados por uma perspectiva que foca nas margens, como a de Braidotti e Rancière, eles tornam-se profundos e abundantes em significados. O artigo é dividido em quatro partes: Margens na Estrutura, Margens na Linguagem, Margens nos temas principais e por fim Margens como o centro. A conclusão é que cada aspecto do romance possui um fundamento sólido que justifica sua presença, e que o uso de margens é essencial para mostrar a importância do Outro na literatura.
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