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Resumen de Algumas diretrizes de Platão para o uso dos nomes e criação de personagens a partir do "Crátilo" 392b-397b

Celso Vieira

  • português

    Neste artigo seguiremos os argumentos iniciais do Crátilo (392b-397b) a fim de extrair algumas diretrizes para se criar e usar nomes e personagens que podem ter influenciado Platão como autor de diálogos filosóficos. Pretendemos discutir como os nomes podem informar acerca da personagem, que tipo de informação eles estariam mais aptos a fornecer, o que os leitores depreenderiam disso, e quais problemas a particularidade inerente aos nomes próprios pode gerar em uma investigação filosófica. A análise da constituição dos nomes acontece junto com a constituição das personagens porque é assim que ela se apresenta no texto. Assim, as diretrizes de nomeação também serão aplicáveis ao entendimento de algumas características essenciais de uma personagem de um diálogo filosófico segundo Platão. Ao fim da investigação esperamos provar que a diretriz principal defende a apresentação de uma origem bem definida no aspecto locativo e na herança intelectual da personagem. Isso permitirá ver como os nomes funcionam com o que determinamos termos ‘hereditário--funcionais’. Através destes, as informações sobre as origens permitem entender como as personagens operam. Além disso, Platão também aponta a preferência por preterir a particularidade que vem com um nome próprio, e, ainda, a vantagem de situá-los na condição de estrangeiros para enriquecer o debate. Satisfeitos esses critérios uma personagem nomeada estaria pronta para participar de um diálogo filosófico

  • English

    In this paper we follow some arguments of the beginning of the Cratylus (392b-397b) in order to extract some guidelines for making and using names of characters according to Plato. We will show how names may inform, which information they should safely convey and how to deal with the problem of the particularity of proper names in a philosophical investigation. The constitution of names goes hand in hand with the constitution of characters. Therefore, the guidelines will also serve to understand the essential characteristics of a character in a platonic philosophical dialogue. We will see that names should inform about the local and intellectual origins of the characters. This will allow us to understand names as functional-hereditary terms. They inform about the origins of a character in order to show how he must think and act. We will also see a preference for avoiding the particularity implied in proper names and the advantage of putting them in the condition of a foreigner. These criteria would compose a perfect character to take part in a philosophical dialogue.


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