Brasil
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Mastitis is characterized by an inflammatory response in the mammary gland caused by metabolic or physiological changes, traumatic, and more frequently by environmental or contagious pathogenic microorganisms whose speed and efficiency of the host immune response against the pathogen is a crucial factor for the establishment, persistence and severity of infection. It is estimated that worldwide economic losses caused by the disease may reach 35 billion dollars per year. Work has been done to identify and study genes involved in the response of resistance to mastitis. Due to the large number of metabolic pathways, molecules and cells involved in disease manifestation, mastitis is a very complex trait, which depends on genetic components as well as environmental and physiological factors. Most studies focus on mastitis resistance phenotype of somatic cell count in milk and mastitis to infer the genotype of resistance. Several molecular approaches are aimed at boosting improvement when values are low heritability and phenotypic data collection is difficult, so this approach has been used for selection of resistant for later use in animal breeding programs, allowing the reduction of applications drug with consequent cost reduction, the levels of contamination of the products and the environment. With this review, aimed to trace the trajectory of studies on the physical, environmental and genetic characte-ristics of resistance to mastitis and thus contribute to the construction of this new concept in animal breeding.
A mastite caracteriza-se por uma resposta inflamatória na glândula mamária, causada por alterações metabólicas e fisiológicas, traumas, ou mais frequentemente por microrganismos patogênicos ambientais ou contagiosos, cuja rapidez e eficácia de resposta imune do hospedeiro contra o patógeno constituem um fator crucial para o estabelecimento, a persistência e a gravidade da infecção. Estima-se que as perdas econômicas mundiais causadas pela doença podem alcançar 35 bilhões de dólares por ano. Muitos trabalhos foram realizados para identificar e estudar genes envolvidos na resposta de resistência à mastite. Devido ao grande número de vias metabólicas, moléculas e células envolvidas na manifestação da doença, a mastite é uma característica muito complexa, que depende de componentes genéticos e também de fatores ambientais e fisiológicos. A maior parte dos estudos sobre resistência a mastite focaliza o fenótipo de contagem de células somáticas no leite e mastite clínica para inferir sobre o genótipo de resistência. Várias abordagens moleculares são destinadas a incrementar o melhoramento quando os valores de herdabilidade são baixos e a coleta de dados fenotípicos é difícil, por isso esta abordagem tem sido utilizada para seleção de animais resistentes para posterior emprego em programas de melhoramento genético, possibilitando a redução de aplicações de medicamentos com conseqüente redução de custos, dos níveis de contaminação dos produtos e do meio ambiente. Com essa revisão, objetivou-se traçar a trajetória dos estudos sobre as características físicas, ambientais e genéticas de resistência à mastite e assim contribuir para a construção dessa nova concepção no melhoramento genético animal.
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