Ao término da Segunda Guerra Mundial, muitos fascistas emigraram para a Argentina e ao Brasil. O presente artigo analisa diferentes memórias dos que emigraram buscando entender como esses elaboraram o seu passado político nos dois novos países; conclui-se que alguns dos novos imigrantes começaram a fazer parte de associações italianas de mútuo socorro e se empenharam em reforçar as instituições que possuíam identidades com grupos de conacionais, principalmente as escolas, em Buenos Aires e São Paulo; outros preferiram uma relação mais nostálgica com ex-companheiros emigrantes no interior de associações de Veteranos de Guerra; uma minoria, enfim, preferiu esquecer completamente o que se passou.
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