Partindo do contexto de envolvimento do Brasil na Segunda Guerra Mundial e da ideia de Pan-Americanismo como elemento fundamental da adesão aos Aliados, analisamos a obra de Carlos Maul, As Fontes Brasileiras do Pan-Americanismo, 1941, e textos do Segundo Congresso de Brasilidade, de 1942, em busca dos caminhos conceituais de conciliação de uma ideia pan-americana pautada pelo discurso da democracia e das liberdades individuais com o regime autoritário e nacionalista do Estado Novo. Encontramos nessas obras uma estratégia que segue dois caminhos complementares: afirmação de que o Estado Novo é, também, democrático, embora diferente dos demais por questões de peculiaridades históricas; e o apelo para uma tradição pan-americanista brasileira, nacionalizando uma ideia internacionalista.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados