Entre os vários viajantes que visitaram Angola em meados de século XIX, há um explorador húngaro, László Magyar, cuja vida e trabalho têm sido pouco estudados fora da Hungria. É um anti-herói, que não se deixou influenciar por instituições que acenavam com reconhecimento científico internacional e recompensas. Seguiu seu caminho de explorador solitário, e nos seus trabalhos aborda assuntos relevantes à época (escravidão doméstica, viagem de caravana a longa distância, comércio interno, descrição de sociedades ovimbundu comparada à vida seminômade de pastores). Este estudo debruça-se sobre a trajetória de vida de um homem com visão peculiar tendo a coragem de traçar um percurso de vida independente misturada a seu gosto pela aventura e exploração científica.
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