A exploração do trabalho do menor, do ingênuo e do órfão desvalido, filhos de libertas e mulheres solteiras pobres foi amplamente difundido entre muitos fazendeiros e membros da elite brasileira no final da escravidão. Ex-senhores de Taubaté, amparados pelo Judiciário, buscaram tutelar os filhos de suas escravas libertas no início de 1888, crianças e jovens que, da condição de ingênuos, foram lançados à condição de órfãos desamparados. Ao serem tutelados, tais menores eram encaminhados ao serviço doméstico ou ao trabalho na lavoura.
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