"¿Quién ha de oír unas canciones de mula?" es una de las preguntas formuladas por el yo lírico del poema Mula de Deus, que termina la narración Estar sendo: ter sido (2006), de Hilda Hilst. Último libro de la obra literaria de la escritora, este trabajo trata de una manera filosófica temas tales como la instalación de la vejez, la finitud humana y las tensiones cínicas entre la pragmática animista de la vida humana, entre otros, en contra de los presuntos consuelos y redenciones producidos por la metafísica tradicional. Este estudio se centrará predominantemente en las tensiones, en el poema referido, entre el animismo ecocrítico animado por la filosofía cínica a través del concepto de parresía, y algunos prejuicios religiosos conservadores. Contexto temático que también se refleja en la forma de género textual híbrido, la poesía y la prosa, en que la escritora expresa uno de los posibles balances de su estética.
“Who will listen to songs of a mule?” is one of the questions posed by the narrator in the poem Mula de Deus that finishes the narrative Estar sendo: ter sido (2006), by Hilda Hilst. As the author’s last book this volume uses a philosophical in order to approach themes such as: ageing, human finiteness, and the cynical tensions between the animist pragmatic, among other, comparing these to the supposed solaces and redemptions produced by traditional metaphysics. This study focuses mainly on the tensions, in the poem, between the ecocritical animism, encouraged by the a current of Cynical philosophy through the notion of parrhesia, and a certain conservative religious bias. This thematic context is also reflected in the hybrid literary genre, which oscillates between poetry and prose, through which the writer expresses one of the possible balances of her aesthetics.
“Quem há de ouvir umas canções de mula?” é uma das perguntas feitas pelo eu lírico do poema Mula de Deus, que finaliza a narrativa Estar sendo: ter sido (2006), de Hilda Hilst. Último livro da produção literária da escritora, esta obra trata de modo filosófico de temas como: a instalação da velhice, a finitude humana e as tensões cínicas entre a pragmática animista da vida humana, entre outros, frente às supostas consolações e redenções produzidas pela metafísica tradicional. Este estudo focará predominantemente essas tensões, no poema referido, entre o animismo ecocrítico, animado pela corrente da Filosofia Cínica através do conceito de parresía, e certo viés religioso conservador. Contexto temático que também é refletido na modalidade de gênero textual híbrido, poesia e prosa, na qual a escritora expressa um dos possíveis balanços de sua estética.
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