Até que ponto os sentimentos são importantes na filosofia de Rousseau? É possível realizar leis ligadas ao coração? É factível que minha lei sobreponha-se às de outros corações? Como a singularidade ou a individualidade pode elevar-se à universalidade ética? A lei em Rousseau é puramente racional ou sentimental? A partir dessas indagações, faremos um apanhado crítico sobre os sentimentos, o individualismo e a lei interna em Rousseau. Nossa análise terá também como base a questão da “lei do coração” em Hegel localizada na Fenomenologia do Espírito, precisamente no capítulo V (“Certeza e Verdade da Razão”). Muitos críticos atribuem essa referência à tendência individualista (ou singular) e demasiadamente romântica em alguns escritos rousseaunianos. Utilizaremos algumas edições críticas e traduções modernas disponíveis dos pensadores em questão e de outros que tornarem o estudo mais preciso e enriquecedor.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados