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Trato tabaqueiro, redes de negócio, mobilidade geográfica e social no Atlântico dos séculos XVII e XVIII

  • Autores: Joao de Figueirôa-Rêgo
  • Localización: Comercio y cultura en la Edad Moderna: actas de la XIII Reunión Científica de la Fundación Española de Historia Moderna. Comunicaciones / coord. por Juan José Iglesias Rodríguez, Rafael M. Pérez García, Manuel Francisco Fernández Chaves, Vol. 2, 2015 (Comunicaciones de la XIII Reunión científica de la Fundación Española de Historia Moderna), ISBN 978-84-472-1746-5, págs. 217-239
  • Idioma: español
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  • Resumen
    • O monopólio tabaqueiro assumiu, desde o início do século XVII, um papel preponderante no crescimento das rendas auferidas pelas Coroas Ibéricas. Actividade a que estiveram associados, de modo expressivo, os núcleos de mercadores cristãos-novos, que, após a conversão geral de 1496-1497, tinhamse dispersado pelo território metropolitano mas, também, pelos espaços ultramarinos, fortalezas e feitorias, que a Coroa de Portugal controlava no Atlântico, no Índico e mesmo no Pacífico. Tal mobilidade possibilitou a muitos homens de negócio o disfarçar das suas origens judaicas – incluindo mudanças onomásticas – mas implicou um estado de vigilância quase constante por parte do Santo Ofício. O tribunal mantinha-se, particularmente, atento aos grupos mercantis que circulavam entre as zonas fronteiriças e os portos marítimos, dada a acessibilidade que os mesmos permitiam para alcançar as Américas. Procurava-se, desse modo, não perder o rasto de gente suspeita de alegada difusão da cultura judaica. Tal o caso dos agentes do tabaco – cedo metamorfoseados em negociantes esclavagistas – cujo comércio com as Índias de Castela iria assumir grande relevância económica no contexto dos monopólios estatais, nos quais se integrava o da renda do tabaco. Assim, tendo em vista as condicionantes mencionadas e outras particularidades, questiona-se: Qual terá sido a influência de toda essa realidade no forjar de identidades e no fixar dos estatutos sociais? Existiria uma forte coesão familiar que ditava os mecanismos de transferência das parentelas, bem como a reprodução dos modelos de cumplicidade pré-existentes nos locais de origem? Ou a descentralização destes vínculos e sua consequente dispersão ditava a escolha de laços à margem da sociabilidade parental? De que modo se articulavam alegadas endogamias familiares e confessionais com a existência de redes de negócio disseminadas pelas principais praças mercantis do espaço europeu? Os vínculos contratuais derivavam das relações interpessoais?


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