In this essay, we seek out a way to work in documents using the interface of "inscriptors" concept, which was developed by the anthropologist Bruno Latour and the sociologist Steve Woolgar when both were starting their studies within the so called Actor-Network Theory. The "inscriptors" have the responsibility to "fabricate" things that are being investigated (maps, graphs, photos, etc.). As an example of documents seen in this framework we point out the dictionaries that express and construct language, which we understand as a practice. Thus, documents as the dictionary propagate ways of daily life that goes beyond the compilation of vocabulary once it creates possibilities of interpretation and visibility that express practices of power. Therefore, documents must be analyzed as "tools of inscription" built in shared articulation, networks. Documents are materialized as much as by the agencies that grant them existence, as by the agencies that produce them.
Nesse ensaio buscamos um modo de trabalhar com documentos na interface com o conceito de "inscritores" desenvolvido pelo antropólogo Bruno Latour e o sociólogo Steve Woolgar, quando ainda se iniciavam os primeiros estudos da chamada Teoria Ator-Rede. Os inscritores têm a responsabilidade de "materializar" algo que está sendo pesquisado (mapas, gráficos, fotografias, etc.). Como exemplo de documento nos repostamos ao dicionário que expressa e constrói linguagem, esta entendida como prática. Documentos, como o dicionário, propagam modos de vida cotidianos, indo muito além de um compilador de vocábulos, já que expressam práticas de poder que criam determinadas possibilidades de interpretação e de visibilidade. Concluímos que documentos, devem ser analisados como "dispositivos de inscrição", construído em linhas de articulação compartilhadas, ou seja, em redes. A materialidade dos documentos são tanto os agenciamentos que lhe fazem existir como os agenciamentos que eles produzem.
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