Iconografías y representaciones del jaguar en Colombia: de la permanencia simbólica a la conservación biológica

• Autores: Cristina Gómez García-Reyes, Esteban Payán Garrido
• Localización: Antípoda: Revista de Antropología y Arqueología, ISSN-e 1900-5407, Nº. 28, 2017, págs. 131-152
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Iconografias e representações da onça-pintada na Colômbia: da permanência simbólica à conservação biológica
  • Iconographies and Representations of the Jaguar in Colombia: from Symbolic Permanence to Biological Conservation
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• Resumen
  • español

    Resumen: La figura del jaguar (Panthera onca), como principal representante de "lo felino" en América, ha sido protagonista en todas las áreas de expresión étnica a lo largo del continente. Las sociedades se han servido históricamente de iconografías felinas como medios metafóricos para expresar cualidades humanas y simbolizar relaciones sociales. Hoy en día se percibe una relación distinta entre humanos y felinos. El jaguar es actualmente valorado por su función ecológica como especie focal, y como símbolo de conservación de la biodiversidad por académicos y el público en general. Por otro lado, existen un rechazo y una percepción negativa de los habitantes rurales y productores agropecuarios que comparten sus tierras con jaguares, que deriva de la competencia por recursos y hábitats, así como de un miedo heredado sobre su peligrosidad. El presente texto busca rescatar antiguas formas de valoración de lo felino en lo que hoy es el territorio colombiano, y atraer la atención sobre aquellos simbolismos que en el contexto presente podrían cobrar relevancia frente al proceso de metavalorización de la especie, y constituirse en un aporte para su conservación. Se hace un llamado a la convivencia entre humanos y jaguares, recalcando que, en una eventual extinción del jaguar, no sólo se perdería su función ecológica sino la relación metonímica que ha enriquecido y enraizado a las culturas del territorio colombiano por milenios.

  • English

    Abstract: The figure of the jaguar (Panthera onca), as the main representative of "the feline" in America, has played a leading role in all the areas of ethnic expression throughout the continent. Its societies have traditionally made use of feline iconographies as metaphorical means to express human qualities and symbolize social relations. Nowadays, a different relation between humans and felines is seen. The jaguar is currently esteemed for its ecological role as a focal species and a symbol for the conservation of biodiversity by academics and the general public. By contrast, rural inhabitants, farmers and cattle-ranchers whose lands are inhabited by jaguars have a negative view towards them. These attitudes derive from competition for resources, territories and an inherited fear to these large wildcats. This study thus seeks to remark ancient forms of valuing jaguars in what is now Colombia and highlight these ancient symbolism, which in the current context may be relevant to the process of the meta-valuation of the species, and thus serve as contribution to conservation. This is a call for the peaceful co-existence of humans and jaguars, emphasizing that, if the jaguar were eventually to become extinct, we would not only lose its ecological role but also the metonymic relationship which has enriched the cultures of the territory of Colombia for millennia.

  • português

    Resumo: a figura da onça-pintada (Panthera onca), como principal representante do "felino" na América, tem sido protagonista em todas as áreas de expressão étnica ao longo do continente. As sociedades vêm sendo servidas historicamente de iconografias felinas como meios metafóricos para expressar qualidades humanas e simbolizar relações sociais. Hoje, percebe-se uma relação diferente entre humanos e felinos. A onça-pintada é atualmente valorizada por sua função ecológica como espécie focal e como símbolo de conservação da biodiversidade por acadêmicos e pelo público geral. Contrastam a rejeição e a percepção negativa dos habitantes rurais e produtores agropecuários que compartilham suas terras com jaguares. Essa correspondência encontra sua base na competição por recursos e hábitats bem como num medo herdado sobre o perigo que apresenta para os humanos. O presente texto procura, então, resgatar antigas formas de valorização do felino no que hoje é o território colombiano e atrair a atenção sobre aqueles simbolismos que, no contexto atual, poderiam ganhar relevância diante do processo de metavalorização da espécie e constituir-se numa contribuição para sua conservação. Faz-se um chamado à convivência entre humanos e onças-pintadas, salientando que, numa eventual extinção delas, não somente se perderia sua função ecológica, mas também a relação metonímica que tem enriquecido as culturas do território colombiano por milênios.