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Los derechos humanos y el internacionalismo en el movimiento lésbico-gay mexicano, 1979-1991

    1. [1] University of Maryland, College Park

      University of Maryland, College Park

      Estados Unidos

  • Localización: Debate feminista, ISSN 0188-9478, Vol. 52, 2016, págs. 72-89
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Direitos humanos e internacionalismo no movimento lésbico-gay mexicano, 1979-1991
    • Human Rights and internationalism in the Mexican lesbian-gay movement, 1979-1991
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      Desde la década de 1970, las organizaciones mexicanas LGBT han luchado para que los derechos civiles y políticos de ese colectivo sean vistos por el estado como derechos humanos. Las estrategias que se han implementado han sido dependientes del contexto político de la época en cuestión. En la década de 1980, el movimiento utilizó una estrategia de izquierda, solidarizándose con luchas revolucionarias en Centroamérica, apoyando las luchas LGBT de izquierda en otras partes del mundo y condenando la represión dentro de México, que no se limitó al acoso policial, intimidación, chantaje y violencia contra integrantes de la comunidad LGBT. Con la implementación de los mecanismos de derechos humanos a finales de la década de 1980 por parte del estado mexicano, activistas lésbico-gays centraron sus argumentos en el discurso liberal de los derechos humanos; utilizaron tal discurso durante la planeación de la conferencia de 1991 de ILGA, donde reclamaban, en su solicitud al gobierno local, la protección de los derechos humanos como símbolo de un estado moderno y democrático. Este cambio en las dinámicas de acción ilustra por qué la participación de lesbianas y homosexuales en la construcción de estos discursos es importante para la comprensión de la institucionalización de ciertos sectores del movimiento lésbico-gay en este periodo.

    • English

      Since the 1970s, Mexico's LGBT organizations have fought for their civil and political rights to be seen by the state as human rights. The strategies that they have used to defend human rights have depended on the political context of the time period in question. In the 1980s activists utilized a left internationalist strategy, expressing solidarity with revolutionary struggles in Central America and lending support to leftist lesbian and gay struggles in other parts of the globe. Within Mexico, they utilized human rights discourse to condemn repression —not limited to, but including police harassment, intimidation, extortion, and violence against lesbians and gays. However, with the Mexican state's implementation of human rights mechanisms in the late 1980s, LGBT activists increasingly employed a liberal discourse of human rights. Seeking protection from the state during the planning of the 1991 ILGA conference, activists appropriated President Salinas’ own language, asserting that the protection of human rights was symbolic of a modern and democratic state. Analyzing these changes in organizing strategies and tactics is important for understanding the institutionalization of certain sectors of Mexico's LGBT movement during this period.

    • português

      Desde os anos 1970, as organizações LGBT mexicanas tem procurado do Estado o reconhecimento dos seus direitos civis e políticos como direitos humanos. As estratégias implementadas são dependentes do contexto político da época em questão. Na década de 1980, o movimento adotou uma estratégia de esquerda em solidariedade com as lutas revolucionárias na América Central, o apoio às lutas LGBT em outras partes do mundo, e a condenação à repressão no México, não limitada à perseguição policial, mas incluindo também a intimidação, a chantagem e a violência contra membros da comunidade LGBT. Após a implementação pelo Estado de mecanismos de direitos humanos no final dos anos 1980, ativistas homossexuais e lésbicas concentraram os seus argumentos sobre o discurso liberal dos direitos humanos. Foi assim que durante o planejamento da conferência 1991 da ILGA, eles reclamaram ao governo local a proteção dos direitos humanos como símbolo do Estado moderno e democrático. Esta mudança na dinâmica da ação ilustra por quê a participação de gays e lésbicas na construção destes discursos é importante para compreender os processos da institucionalização de certos setores do movimento gay e lésbico neste período.


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