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A longa paz na América do Sul: questionamentos às teses da paz negativa na região

  • Autores: Rafael A. Duarte Villa, Marilia Carolina B. de Souza Pimenta
  • Localización: Papel político, ISSN-e 0122-4409, Vol. 21, Nº. 2, 2016, págs. 435-468
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The long peace in South America: questions about the thesis of negative peace in the region
    • La extensa paz en América del Sur: críticas a las tesis de la paz negativa en la región
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El artículo tensiona narrativas teóricas relevantes para la formación de un discurso sobre paz negativa en América del Sur. Metodológicamente, se analiza la forma en que algunas epistemologías, en especial las de la Escuela Inglesa e Institucionalista Liberal, enfocan el tema de la construcción de la paz negativa en América del Sur, al mismo tiempo que se muestran las tensiones, contradicciones y principales contribuciones de tales epistemologías. A continuación, estas narrativas se contrastan con desarrollos empíricos en la región relacionados con el tema de la paz negativa. Entre los hallazgos más importantes, se destaca que las narrativas tradicionales acerca de la paz negativa no prestan atención a la investigación empírica sobre la violencia política y social interna en América del Sur, siendo muy orientadas tales perspectivas por una comprensión de paz que sigue favoreciendo una narrativa interestatal sobre la sociedad internacional sudamericana. En segundo lugar, las narrativas tradicionales de la paz en América del Sur también se tensionan cuando se presta atención a la no siempre clara diferenciación entre políticas de seguridad y defensa. Por último, al examinar algunos índices internacionales sobre violencia y políticas públicas en los estados de América del Sur, se percibe una ambivalencia conceptual, porque, mientras aquellas narrativas tradicionales consiguen realizar una contribución importante al rescatar, analítica y empíricamente, la sociología histórica, por el contrario excluyen una reflexión sobre el impacto de la violencia social en la formación de un “estado fuerte” y el impacto transnacional de grupos no estatales violentos

    • English

      The article challenges relevant theoretical narratives on the formation of a discourse on negative peace in South America. Methodologically, the article critically analyzes the way in which some epistemologies, especially those from the English School and Liberal Institutionalist perspectives, focus on the construction of negative peace in South America, while the tensions, contradictions and main contributions of such epistemologies are shown. These narratives are then contrasted with empirical developments in the region related to the theme of negative peace. Among the most important findings, the article points out that the traditional narratives about negative peace do not pay attention to empirical research on domestic political and social violence in South America. Such perspectives are strongly oriented by an understanding of peace that continues to favor an interstate narrative on the South American international society. Second, traditional narratives of peace in South America are also challenged when they pay little attention to a not always clear differentiation between security and defense policies. Finally, when examining some international indices on violence and public policies in the South American states, a conceptual ambivalence is perceived because while traditional narratives bring an important contribution when they rescue, analytically and empirically, historical sociology, on the other hand, they exclude a reflection on the impact of social violence on the formation of a “strong state” and the transnational impact of violent non-state groups

    • português

      O artigo procura tensionar narrativas teóricas relevantes para a formação de de um discurso de paz negativa en América del Sur. Metodologicamente, discute de forma crítica a maneira como algumas epistemologias, especialmente da Escola Inglesa e Liberal Institucionalista, focam o tema da construção da paz negativa na América do Sul ao mesmo tempo que se apresentam as tensões, contradições e principais contribuições dessas epistemologias. A seguir, as narrativas discutidas são contrastadas com desenvolvimentos empíricos na região relacionados com o tema da paz negativa. Entre os achados mais importante se enfatiza que as narrativas tradicionais sobre a paz negativa não prestam atenção a pesquisas empíricas sobre violência políticosocial doméstica na América do Sul, sendo muito orientadas, tais perspectivas, para uma noção de paz que privilegia ainda uma visão interestatal da sociedade internacional sulamericana; em segundo lugar, as narrativas tradicionais sobre paz na América do Sul são também tencionadas quando se atenta para a nem sempre diferenciação de políticas de segurança e defesa na região. Finalmente, ao examinar alguns índices internacionais sobre violência e políticas públicas em estados sulamericanos percebese uma ambivalência conceitual porque ao mesmo tempo que as narrativas tradicionais fazem uma contribuição importante quando resgatam, analiticamente e empiricamente, a sociologia histórica, de outro lado, excluem uma reflexão sobre o impacto da violência social na formação de um “Estado forte” e no efeito transnacional da violência de grupos não estatais violentos


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