Brasil
A hiperplasia intimal é definida como uma resposta exacerbada à reepitelização de células musculares lisas e matrizes extracelulares no compartimento da íntima que ocorre entre 4-6 semanas de pós-operatório estendendo-se até um ano após o ato cirúrgico. Esse processo parece estar relacionado com a isquemia transitória do enxerto após a retirada do seu habitat natural, reperfusão e estresse na parede do vaso após o implante na circulação coronária. O local mais acometido pela hiperplasia intimal é ao nível das anastomoses. Objetivo: Este estudo objetiva relatar o caso de uma paciente de 67 anos admitida no Hospital São José do Avaí (HSJA) com Síndrome Coronariana Aguda após falha de enxertos por hiperplasia intimal três meses após a revascularização do miocárdio e propor uma alternativa rápida, eficaz e menos invasiva para condição clínica abordada. Materiais e Métodos: este estudo será do tipo relato de caso realizado através de entrevista com a paciente, análise do prontuário, revisão dos exames complementares e levantamento bibliográfico em livros e artigos médicos relevantes relacionados ao tema. Resultados: Paciente recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 5 dias após intervenção hemodinâmica percutânea, sem dependência de dispositivos de assistência circulatória ou aminas vasoativas com posterior alta domiciliar em classe funcional I. Conclusão: a intervenção coronária percutânea com stent farmacológico aparece como uma opção eficaz, segura e com boas taxas de sucesso para os casos de Síndrome Coronariana Aguda por falha de enxertos por hiperplasia intimal.
Intimal hyperplasia is defined as an exacerbated response to reepithelialization of smooth muscle cells and extracellular matrices in the intimal compartment that occurs 4-6 weeks postoperatively, extending up to one year after the surgical procedure. This process appears to be related to transient ischemia of the graft after removal of its natural habitat, reperfusion and stress on the vessel wall after implantation into the coronary circulation. The site most affected by intimal hyperplasia is at the level of anastomoses. Objective: This study aims to report the case of a 67-year-old patient admitted to Hospital São José do Avaí with Acute Coronary Syndrome after intimal hyperplasia graft failure three months after myocardial revascularization and propose a quick, effective and less invasive alternative to the clinical condition addressed. Materials and Methods: this study will be of the case report type carried out through an interview with the patient, analysis of the medical record, revision of the complementary exams and bibliographic survey in books and relevant medical articles related to the topic. Results: Patient was discharged from the Intensive Care Unit 5 days after percutaneous hemodynamic intervention, without dependence of circulatory assistance devices or vasoactive amines with subsequent discharge in the functional class I. Conclusion: Percutaneous coronary intervention with drug-eluting stents appears as an effective, safe and good success rate for cases of Acute Coronary Syndrome due to graft failure due to intimal hyperplasia.
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