Brasil
Introducción: El Wushu Sanda es un deporte de combate de orientación mixta en el que los atletas compiten con uniformes de color rojo o negro. A pesar de su popularidad, el conocimiento sobre sus aspectos técnicos y psicofisiológicos es escaso. Objetivo: El objetivo de este estudio fue cuantificar las acciones motrices y la posibilidad de que existiese sesgo de color o ventajas por condición de local en combates femeninos de los 13os Campeonatos Mundiales de Wushu, celebrados en Indonesia en 2015. Material y métodos: En un estudio observacional se analizaron 46 combates realizados por 55 atletas. Cada combate fue analizado dos veces, y se consideraron 22 posibles técnicas (5 tipos de golpes de puño, 5 tipos de patadas y 12 proyecciones). Todas las acciones motrices fueron registradas para cada atleta, independientemente del resultado del combate, del color del uniforme y del continente de origen. Resultados: De todas las acciones motrices aplicadas, el 48,2% fueron golpes de puño, el 46,9% fueron patadas y el 4,8% fueron proyecciones. Los atletas aplicaron 11±8,67 golpes de puño, 10,7±5,63 patadas y 1,1±1,6 proyecciones por asalto. El número de técnicas de proyección aplicadas en el primer y segundo asalto fue mayor en los ganadores (F=10,24, p=0,002 y F=7,82, p=0,006, respectivamente). No se encontraron diferencias en el comportamiento motor entre fases competitivas distintas (F(3;88)=1.87; p=0.140; η2p=0.06). Se observó una ventaja por condición de local que apoyaba a los atletas asiáticos (χ2=10.12, p=0.038). Se observó sesgo de color a favor de las atletas que llevaban rojo (χ2=8.52, p=0.004), las cuales ganaron un mayor número de combates (65%). Conclusiones: En detrimento de las acciones de lucha (proyecciones), las atletas femeninas de nivel internacional de Wushu Sanda utilizaron fundamentalmente acciones motrices basadas en el impacto (golpes de puño y patadas). Las ganadoras aplicaron un mayor número de proyecciones que las perdedoras. Se observó ventaja por condición de local a favor de las atletas asiáticas. Se observó sesgo de color a favor de las competidoras que llevaban uniforme rojo.
Introduction: Wushu Sanda is a mixed orientation combat sport in which athletes duel wearing red or black clothes. Despite its popularity, the knowledge about its technical and psychophysiological aspects are scarce. Objective: The aim of this study was to quantify the motor actions and the color bias and home advantage existence possibility in female matches from the 13th World Wushu Championships, held in Indonesia, 2015. Material and methods: In an observational study were analyzed 46 matches involving 55 athletes. Each match was analyzed twice, and were considered 22 possible techniques (5 types of punches, 5 types of kicks and 12 different throws). All the motor actions were registered for each athlete, aside of match outcome, clothing color and continent of origin. Results: From all applied motor actions, 48.2% were punches, 46.9% were kicks and 4.8% were throws. Athletes applied 11±8.67 punches, 10.7±5.63 kicks and 1.1±1.6 throws per round. The number of throwing techniques applied on the first and second rounds was higher in winners (F=10.24, p=0.002 and F=7.82, p=0.006 respectively). No differences were found in motor behavior among distinct competitive phases (F(3;88)=1.87; p=0.140; η2p=0.06). Home advantage was observed supporting Asian athletes (χ2=10.12, p=0.038). Color bias was observed supporting athletes who wore red (χ2=8.52, p=0.004), which won a higher number of matches (65%). Conclusions: To the detriment of grappling actions (throws), female international level Wushu Sanda athletes predominantly used striking motor actions (punches and kicks). Winners applied a higher number of throws than losers. Home advantage was observed supporting Asian athletes. Color bias was observed supporting female athletes who wore red.
Introdução: Wushu Sanda é uma modalidade esportiva de combate de orientação mista na qual os atletas lutam vestindo uniforme vermelho ou preto. Apesar da popularidade crescente, conhecimentos sobre aspectos técnicos e psicofisiológicos da modalidade são escassos. Objetivo: O objetivo deste estudo foi quantificar a utilização de ações motoras e investigar a possibilidade de existência de viés de cores e home advantage em lutas femininas do 13º Campeonato Mundial de Wushu, realizado na Indonésia, 2015. Materiais e métodos: Em um delineamento observacional foram analisadas 46 lutas envolvendo 55 atletas. Cada luta foi analisada duas vezes e foram considerados 22 tipos de ações motoras (5 tipos de socos, 5 tipos de chutes e 12 técnicas de projeção). Todas as ações motoras realizadas por cada atleta foram registradas, além do desfecho da luta, cor do uniforme e continente de origem. Resultados: De todas as ações motoras aplicadas, 48,2% foram socos, 46,9% foram chutes e 4,8% foram projeções. As atletas aplicaram 11±8,67 socos, 10,7±5,63 chutes e 1,1±1,6 projeções por round. Vencedoras aplicaram maior número de projeções no primeiro e no segundo round (F=10,24, p=0,002 e F=7,82, p=0,006 respectivamente). Nenhuma mudança foi observada no comportamento motor em diferentes fases competitivas (F(3;88)=1,87; p=0,140; η2p=0,06). Foi observado home advantage favorecendo atletas asiáticas (χ2=10,12, p=0,038). Foi observado viés de cor favorecendo atletas que lutaram vestindo vermelho (χ2=8.52, p=0,004), as quais venceram um número maior de combates (65%). Conclusões: Atletas femininas de Wushu Sanda de nível internacional utilizam predominantemente ações motoras de percussão (socos e chutes) em detrimento a ações motoras de domínio (projeções). Vencedoras aplicam maior número de projeções que perdedoras. Home advantage foi observado, favorecendo atletas da Ásia. Viés de cor foi observado, favorecendo atletas que vestem vermelho.
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