Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Sobre el perspectivismo y el sonorismo indígenas, y la posición de escucha. Aproximación a una antropología auditiva simétrica

  • Autores: Matthias Lewy
  • Localización: El Oído Pensante, ISSN-e 2250-7116, Vol. 5, Nº. 2, 2017
  • Idioma: español
  • Títulos paralelos:
    • Sobre perspectivismo indígena, sonorismo indígena e o posicionamento audível. Abordagens para uma antropologia auditiva simétrica
    • About Indigenous Perspectivism, Indigenous Sonorism and the Audible Stance. Approach to a Symmetrical Auditory Anthropology
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      El propósito de esta contribución consiste en revelar algunas ideas sobre los métodos y teorías de la etnomusicología sobre la base de los conceptos vertidos por Eduardo Viveiros de Castro en el campo de la antropología cultural. En la primera parte, el foco está puesto en la idea de "metafísica de la predación" de Viveiros de Castro y en sus tres divisiones: perspectivismo interespecífico, muticulturalismo y alteridad caníbal. La atención se focaliza particularmente en el concepto de "perspectivismo" y en sus diferentes formas críticas de recepción y "equívoco"[1]. En la segunda parte se demostrará que aunque a primera vista las ideas de Viveiro de Castro no son adecuadas para una teoría antropológica del sonido, sirven para una comprensión del fenómeno sonoro si se ofrece una interpretación opuesta de algunos de sus conceptos y se los aplica a una antropología del sonido simétrica. Por lo tanto, serán discutidas las comunicaciones transespecíficas entre humanos y no-humanos, a partir de los primeros datos de Viveiros de Castro sobre los cantos de guerra y shamánicos de los arawaté y de mis datos sobre las canciones y las formulas mágicas de los pemón. El análisis busca revelar cómo el sonido y su formalizado modo de cantar define la interacción entre humanos y no-humanos trascendiendo los mundos míticos y no-míticos. En la tercera y última parte se mostrará cómo la performance de las formulas mágicas de los pemón, al proponer el concepto de "sonorismo indígena", contrarresta la ideal del perspectivismo indígena.  [1] Adopto el término "equívoco" directamente del argumento de Viveiros de Castro: "Es preciso destacar que el equívoco no es solamente una de las numerosas patologías que amenazan la comunicación entre el antropólogo y el indígena, igual que la incompetencia lingüística, la ignorancia del contexto, la falta de empatía, la indiscreción, la ingenuidad, la mala fe, el olvido y tantas otras deformaciones o carencias que pueden afligir empíricamente la enunciación antropológica. Contrariamente a esas patologías contingentes, el equívoco es una categoría propiamente trascendental, una dimensión constitutiva del proyecto de traducción cultural propio de la disciplina. No es una simple facticidad negativa, sino una condición de posibilidad del discurso antropológico, lo que justifica su existencia (¿quid juris?)" (Viveiros de Castro 2011: 1130-1137).

    • English

      The present contribution aims to reveal some ideas about methods and theories in ethnomusicology on the basis of Eduardo Viveiros de Castros's (EVC) concepts in cultural anthropology. In the first part the focus is on EVC's "metaphysics of predation" and its three subdivisions of interspecific perspectivism, multinaturalism and cannibal alterity, whereby a particular focus is on "perspectivism" and the different forms of critical receptions and/or equivocations of that concept[1]. In the second part it will be demonstrated how, at a first glance, EVC’s non fitting anthropological theory to sound, nevertheless serves for an understanding of sound phenomena when counter-interpreting some of his theoretical and methodological concepts and applying them a symmetrical auditory anthropology. Therefore, trans-specific communications between human and non-humans will be discussed when analyzing first EVC's data on Araweté war and shaman songs and later, my own data on Pemón songs and magic formulas. This analysis aims to reveal how sound in its formalized mode of song defines the interaction between humans and non-humans by transcending the mythical and non-mythical worlds. In the third and last part it will be shown how the performance of Pemón magic formulas counteracts the idea of Indigenous perspectivism by proposing the concept of Indigenous sonorism at the very end.  [1] I adopt the term "equivocation" direct from Viveiros de Castro argumentation: "It should be stated that equivocation is not merely one among the numerous pathologies that threaten communication between anthropologists and indigenous peoples, whether linguistic incompetence, ignorance of context, lack of empathy, literalist ingenuity, indiscretion, bad faith, and sundry other deformations or shortcomings that can afflict anthropological discourse at an empirical level. But in contrast with all these contingent pathologies, equivocation is a properly transcendental category, constitutive dimension of the project cultural translation proper to the discipline. Not at all the simple negative facticity, it is a condition of possibility of anthropological discourse that justifies the latter’s existence". (Viveiros de Castro 2014: 89).

    • português

      A presente contribuição tem como objetivo revelar algumas idéias sobre métodos e teorias em etnomusicologia a partir dos conceitos de Eduardo Viveiros de Castros (EVC) na antropologia cultural. Na primeira parte, o foco estará na "metafísica da predação" de EVC e suas três subdivisões: perspectivismo interespecífico, multinaturalismo e alteridade canibal; com atenção particular ao "perspectivismo" e às diferentes formas de recepções críticas e/ou equívocos desse conceito[1]. Na segunda parte, será demonstrado como a teoria antropológica de EVC, à primeira vista não voltada para as sonoridades, ainda assim serve para a compreensão de fenômenos sonoros ao deduzir campos teóricos e metodológicos específicos como parte de uma antropologia auditiva simétrica. Assim, as comunicações trans-específicas entre humanos e não-humanos serão discutidas ao analisarmos os primeiros dados de EVC sobre as canções xamânicas e de guerra Araweté e, mais tarde, os meus próprios dados sobre canções Pemón e fórmulas mágicas. Esta análise visa revelar como o som, em seu modo formalizado de canção, define a interação entre humanos e não-humanos por transcender os mundos míticos e não-míticos. Na terceira e última parte, apresentarei como a performance das fórmulas mágicas Pemón contrapõe a idéia de perspectivismo indígena ao propor o conceito de um sonorismo indígena.  [1] Eu uso o termo "equívoco" direto da argumentação de Viveiros de Castro: "É importante sublinhar que o equívoco não é apenas uma dentre as inúmeras patologias que ameaçam a comunicação entre o antropólogo e o nativo - como a incompetência linguística, a ignorância do contexto, a falta de empatia, a indiscrição, a ingenuidade, a má-fé, o esquecimento e outras tantas deformações ou carências que podem afligir empiricamente a enunciação antroplológica. Ao contrário dessas patologias contingentes, o equívoco é uma categoria propriamente transcendental, uma dimensão constitutiva do projecto de tradução cultural própio da disciplina. Ele não é uma mera facticidade negativa, mas uma condição de possibilidade do discurso antropológico, aquilo que justifica sua existência (quid juris?)" (Viveiros de Castro 2015: 55).


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno