Este trabalho discute a evolução/mudança do acento baseada nas análises de Jacobs (1999, 2000), nas quais as mudanças do sistema do acento do latim pré-histórico ao latim clássico são determinadas pela interação e re-ranqueamento das restrições na Teoria da Otimalidade. A partir desta discussão, argumenta-se que o acento do português é um sistema híbrido: a atribuição do acento do não-verbo é semelhante à atribuição do acento no latim clássico (peso sensível), enquanto a atribuição do acento do verbo é semelhante à atribuição do acento no latim vulgar (peso insensível).Palavras-chave: Mudança lingüística; Acento; Teoria da Otimalidade; Latim; Português.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados