A arquitetura de veraneio foi uma marca distintiva da paisagem urbana de Cascais, na época entre dois séculos (XIX-XX), quando a vila se tornou a mais cosmopolita estância balneária, frequentada pela família real e pelos altos dignitários da Corte. Neste artigo, caracterizo as componentes estilísticas e estéticas da arquitetura de veraneio, relacionadas com os valores de uma cultura ainda romântica. Destaco um conjunto do que designei por casas excecionais que, ao longo dos anos, servirão de modelo, através de recriações criativas, a uma curiosa diversidade de soluções para representar, nas fachadas sobre as ruas, a heterotopia que a casa de férias sempre configura.
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