Este artigo apresenta um recorte sobre a história do famoso Complexo Carcerário do Carandiru entrelaçado com o rap produzido por dois grupos neste espaço, entre os períodos de 1998 a 2002. Os grupos de rap 509-E e Detentos do Rap trazem os temas da superpopulação carcerária, da violência policial e entre detentos, além de memórias do Massacre do Carandiru ocorrido em 1992. Suas poéticas servem como um lenitivo a todos aqueles que já estiveram ou estão privados de liberdade. Suas vozes e performances reproduzem uma estética de sobrevivência através da palavra poética que reverbera as condições degradantes dos presidiários.
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