Maria Helena Braga e Vaz da Costa
This paper uses the concepts of identity and memory to understand how the city of Recife (Pernambuco) is represented in the film Once Upon a Time I Verônica (Era Uma Vez Eu, Verônica, Marcelo Gomes, 2012). This film portrays how this city is the locus for the construction of identity and memory for those who experience contemporary urban life. The discourse present in the film is analyzed using a post-modern identities framework of Stuart Hall (2005). The paper also explores the dialectic relationship between identity and memory in narrated preservation of time preservation as formulated by Joël Candau (2011). Finally, the ideas of Yi-Fu Tuan (1983) and Edward Relph (2012) concerning place and experience transforming space into place and interfering with individual identity are used to round out the theoretical framework.
Este trabalho explora os conceitos de identidade e memória, com o objetivo de entender como o espaço urbano da cidade de Recife-PE, representado no filme pernambucano Era Uma Vez Eu, Verônica (Marcelo Gomes, 2012), se constrói como lócus da identidade e da memória dos indivíduos que vivenciam o lugar contextualizado na realidade da vida urbana contemporânea. Apresenta-se aqui uma análise do discurso fílmico baseada nas reflexões e discussões desenvolvidas por teóricos como Stuart Hall (2005) acerca das identidades pós-modernas; Joël Candau (2011) sobre a dialética entre identidade e memória e o narrar como fonte de preservação do tempo, em acordo com uma visão antropológica; Yi-Fu Tuan (1983) e Edward Relph (2012) e suas noções de lugar, e das experiências que transformam o espaço em lugar interferindo na identidade do sujeito contemporâneo.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados