Paula Chiaretti, Milena Maria Sarti
Apoyadas en el Psicoanálisis y el Análisis del Discurso, buscamos observar cómo el discurso sobre la ecología (discurso ecológico) anticipa a las coordenadas de una subjetividad actual, poniendo en funcionamiento sentidos de un "consumidor consciente", el cual, a su vez, al alinease a la lógica "de gestión de yo" (autónomo y no-dividido), combinase con una subjetividad consumidora y auto-referencial. Podemos decir que este discurso sobre la ecología promueve, por un lado, la incitación al consumo y, por otro lado, la culpabilización del sujeto consumidor que debe imponer límites sobre sí mismo y, además, imponer también limites al "sin límites" que extractase de la maestría del discurso capitalista y su forma de interpelación.
Supported by theoretical background of Psychoanalysis and Discourse Analysis, this article aims to observe how the discourse about ecology (ecological discourse) anticipates the coordinates of a current subjectivity, putting in operation senses of a "conscious consumer", which in turn, when under the logic of "self-management" (based on an autonomous and non-divided subject), is in accordance with a consuming and self-referential subjectivity. It is possible to affirm that this discourse about ecology promotes, on the one hand, incitement to consumption and, on the other hand, the scapegoating of the consumer subject, who should place limits upon himself, as well as upon the "no limits" notion that is drawn from the mastery of the capitalist discourse and its mean of interpellation.
Apoiadas na Psicanálise e na Análise de Discurso, buscamos observar como o discurso sobre a ecologia (discurso ecológico) antecipa as coordenadas de uma subjetividade atual, colocando em funcionamento sentidos de um “consumidor consciente”, que, por sua vez, ao se filiar à lógica de “gestão do eu” (autônomo e não-dividido), coaduna-se com uma subjetividade consumidora e autorreferente. Podemos afirmar que esse discurso ligado à ecologia promove, por um lado, a incitação ao consumo e, por outro, a culpabilização do sujeito consumidor que deve impor limites a si e, por decalque, impô-los também ao "sem limites" que se extrai da mestria do discurso capitalista e sua forma de interpelação.
© 2001-2025 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados