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O hip hop como pedagogia das juventudes: Encontro possível entre o multiculturalismo crítico, a pedagogia social e a educação popular

    1. [1] Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Revista Iberoamericana de Educación, ISSN 1022-6508, ISSN-e 1681-5653, Vol. 75, Nº 1, 2017 (Ejemplar dedicado a: Pedagogía escolar y social / Pedagogia escolar e social Coordinadores / Coordenadores : Valentín Martinez-Otero Pérez, Marlúcia Menezes de Paiva), págs. 45-68
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Hip hop as a youth pedagogy: A possible encounter between critical multiculturalism, social pedagogy and popular education
    • El hip hop como pedagogía de las juventudes: Encuentro posible entre multiculturalismo crítico, pedagogía social y educación popular
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En un período marcado por profundos cambios sociales, culturales, políticos y tecnológicos, en el que subrayan los procesos de exclusión social, se hace necesario avanzar en la comprensión de cómo la pedagogía y las prácticas pueden contemplar los desafíos para cumplir con los derechos de educación y de cultura, en particular su juventud.

      Emergen nuevas perspectivas de educación basadas en conceptos multiculturales y críticos, comprometidos con los derechos de los individuos y la inclusión social de la juventud, como la Pedagogía de las juventudes.

      Esta, aliada a los elementos facilitados por la amplia difusión del hip hop en el ámbito académico en Brasil y otros países, y en sus intersecciones con la educación nutren nuestra reflexión sobre el potencial pedagógico de esta manifestación. En este artículo se muestra cómo esta expresión juvenil, caracterizada como un lugar de construcción de la identidad de los jóvenes en el cual se movilizan los procesos simbólicos, sociales y materiales, puede ser entendida y apropiada en procesos pedagógicos críticos, incluyendo en la educación escolar, no sólo por el contexto de la vida urbana cotidiana y caótica de los raps, pero también por el tipo de interacción y modelo educativo que subyacen en sus diferentes manifestaciones.

      Adquiere mayor relieve en este artículo, a partir de la contribución de la mencionada perspectiva pedagógica, la centralidad de la realidad y de los problemas juveniles y la idea de que las cuestiones urgentes como la violencia y la exclusión social –tan presentes en las manifestaciones del hip hop– deben ser entendidos, ya sea en espacios formales o no formales, como uno de los ejes rectores para pensar acerca de la pedagogía y de las prácticas pedagógicas.

    • English

      In a period marked by profound social, cultural, political and technological changes, in which social exclusion processes are accentuated, it is necessary to advance in the understanding of how pedagogy and its practices can contemplate the challenges posed to the fulfillment of the rights of education and culture, particularly of their youth. New perspectives of ongoing education emerge, committed to the rights of individuals and to the issue of social inclusion of youth, such as the so-called Youth Pedagogy.

      Such perspectives, plus the elements made available by the growing academic production on hip hop in Brazil and in other countries, particularly in its intersections with education, feed our reflection on the pedagogical potential of the hip hop. In this article, we bring into evidence how this cultural expression – as one of the places of identity construction of young people in which symbolic, social and material processes are mobilized – can be understood and used in relation to critical and reflective thinking in the learning process, given not only the problematizing character of rap lyrics, but also, by the type of interaction and pedagogical model that support it in its different manifestations. This article highlights the centrality of youth reality and problems with its urgent issues such as violence and social exclusion – much contemplated in the rap – to be taken as one of the guidelines for thinking about pedagogy and pedagogical practices.

    • português

      Em um período marcado por profundas mudanças sociais, culturais, políticas e tecnológicas, em que se acentuam os processos de exclusão social, é necessário avançar no entendimento de como a pedagogia e suas práticas podem contemplar os desafios colocados para o atendimento dos direitos de educação e de cultura, particularmente de sua juventude. Emergem novas perspectivas de educação pautadas por concepções multiculturais e críticas, compromissadas com os direitos dos indivíduos e com a problemática da inclusão social da juventude, como a Pedagogia das Juventudes. Esta, aliada aos elementos disponibilizados pela crescente produção acadêmica sobre o hip hop no Brasil e em outros países, em suas intersecções com a educação alimentam a nossa reflexão sobre o potencial pedagógico dessa manifestação. Neste artigo evidenciamos como esta expressão juvenil, entendida como um lugar de construção identitária dos jovens em que são mobilizados processos simbólicos, sociais e materiais, pode ser entendida e apropriada em processos de pedagógicos críticos, inclusive na educação escolarizada, não só pelo caráter cotidiano e problematizador dos raps, senão também, pelo tipo de interação e modelo educacional que o embasam em suas diferentes manifestações. Ganha relevo neste artigo, a partir da contribuição das mencionadas perspectivas pedagógicas, a centralidade da realidade e dos problemas juvenis e a ideia de que temas urgentes como o da violência e exclusão social – tão presentes nas manifestações do hip hop – devem ser contemplados, seja em espaços formais ou não formais, como um dos eixos orientadores para se pensar a pedagogia e as práticas pedagógicas.


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