Este estudo propõe uma reflexão acerca dos romances O pequeno príncipe (1946), de Antoine de Saint-Éxupery e A trilha dos ninhos de aranha (1947), de Ítalo Calvino, evidenciando a posição anticanônica dos romances na época de seus lançamentos. Colocando-se em evidência as suas fortes relações com a realidade, observa-se a modificação dos horizontes e modos de perceber o cotidiano. Ressalta-se, enfim, a funcionalidade dos personagens infantis à representação da resistência ao Fascismo, na Itália, e à dominação nazista, na França.
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