Estudio sobre las representaciones del profesional de la ciencia, este texto tiene por finalidad hacer una reflexión sobre como es presentada la figura del científico en programas de canales comerciales dirigidos para el público infantil. Para eso, en términos metodológicos, toma como ejemplo tres famosos programas de animación o computación gráfica – El laboratorio de Dexter, Las niñas superpoderosas y las Aventuras de Jimmy Neutron, el niño genio – exhibidos en canales comerciales abiertos y/o en la televisión por cable. Constata que así como los artistas, los científicos son figuras muy explotadas en los dibujos animados vehiculados por la televisión. Ya en los años 1960, cuando se popularizaba, la televisión exhibía, en su programación dirigida para el público infantil, dibujos en los cuales había la figura del científico. Eso refletía lo que ocurría en los seriados de ficción científica dirigidos a los adultos: ciencia en formato de ficción científica era un suceso. Concluye que hoy, otros dibujos surgen con nuevos efectos y recursos y lenguaje más coloquial, pero la figura del científico continúa siendo hartamente utilizada y esteoritipada. La fuerza discursiva de esos estereótipos es tal, que en oposición aparecen canales destinados exclusivamente para la programación dicha “educativa”, preocupados con el desarrollo y la formación de niños y adolescentes
A study on the representations of the scientist. This article attempts to make a reflection on how the image of this professional is presented in programs for children. In terms of methodology, it uses three famous cartoons as examples - Dexter’s laboratory, The powerpuff girls and The adventures of Jimmy Neutron: boy genius – that are shown in commercial channels. The study confirms that the scientists, as much as the artists, are recurrent characters in television cartoons. In the sixties, when television became popular in Brazil, it already showed the scientist as a character in cartoons for children. This was a reflection of what happened in the sci-fi series for adults: science set up as fiction was always successful. The article concludes that nowadays, other cartoons appear with new effects and resources and more colloquial language, but the image of the scientist is still frequent and stereotyped. The discoursive power of these stereotypes is such that, in opposition to them, appear channels devoted exclusively to the so called “educational” programs, concerned with the development and education of children and teenagers.
Assim como os artistas, os cientistas são figuras muito exploradas nos desenhos animados veiculados pela televisão. Doutor Quest, Professor Pardal, Doutor Xavier, Dexter e Jimmy Neutron são alguns dos muitos personagens que vêm entretendo espectadores em diferentes períodos das últimas décadas. Já nos anos 60, quando se popularizava, a televisão exibia, em sua programação voltada para o público infantil, desenhos nos quais havia a figura do cientista. Isso refletia o que ocorria nos seriados de ficção científica voltados para adultos: ciência em formato de ficção narrativa era sucesso. Hoje, outros desenhos surgem com novos efeitos e recursos e linguagem mais coloquial, mas a figura do cientista continua sendo fartamente utilizada e estereotipada. A força discursiva desses estereótipos é tal que em oposição surgem canais voltados exclusivamente para a programação dita “educativa”, preocupados com o desenvolvimento e a formação de crianças e adolescentes. Alguns são públicos e outros, da TV paga, são comerciais. Estudo sobre as representações do profissional da ciência, este texto busca fazer uma reflexão sobre como é apresentada a figura do cientista em programas de canais comerciais voltados para o público infantil. Para isso, toma como exemplo três famosos programas de animação ou computação gráfica: O laboratório de Dexter, As meninas superpoderosas e As aventuras de Jimmy Neutron, o menino gênio, exibidos em canais comerciais abertos ou na TV por assinatura no Brasil e em muitos outros países.
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