Maria Vitória Campos Mamede Maia, Nadja Nara Barbosa Pinheiro
El texto propone una reflexión acerca de la cuestión del setting en el desarrollo de atenciones psicoanalíticas en la clínica llamada extramuros. Presenta dos ejemplos clínicos conducidos por las autoras en contextos no convencionales, la clínica-escuela de una universidad y el ambulatorio de psicología de un hospital general con el fin de sostener sus hipótesis acerca del entendimiento de setting a partir de una vertiente ética, y no técnica, es decir, para las autoras, setting se refiere al campo teórico que sostiene la conducción de la clínica, y no al sitio en el cual el trabajo es llevado a cabo. Enseguida, las enseñanzas de Freud y de Winnicott acerca de la cuestión son tomadas como fundamento teórico. En ese sentido, Freud sostiene una flexibilidad técnica en contraposición al rigor teórico. A su vez, Winnicot afirma que existe una adaptación activa del analista a las necesidades de su paciente en la conducción de la clínica. Esas enseñanzas sirven de base para un cuestionamiento radical acerca de la propia expresión extramuros, es Um Psicanalista Fazendo Outra Coisa: Reflexões Sobre Setting na Psicanálise Extramuros Maria Vitória Campos Mamede Maia & Nadja Nara Barbosa Pinheiro decir, cuando se trata de psicoanálisis, ¿existen muros?
The present text proposes a reflection on the idea of setting in the conduction of psychoanalytical processes developed in non-conventional environments. It presents two clinical samples conducted by the authors in this kind of environment, a clinical-school of a university and an ambulatory of psychology in a general hospital, to sustain their hypotheses about setting taking this notion from a theoretical frame and not from a technical frame. Then, it makes use of Freuds and Winnicotts teaching as fundamental references for these matters. First of all, Freud supports a flexibility on the technical field in opposition to a rigor in the theoretical field. On his turn, Winnicott sustains that the analyst should make an active adaptation to his patients needs. Those teachings are taken as basis to question the expression outside-wall referring to the psychoanalytical clinic, such as: in reference to psychoanalysis, are there walls?
O texto propõe uma reflexão sobre a questão do setting no desenvolvimento de atendimentos psicanalíticos na clínica dita extramuros. Apresenta dois exemplos clínicos conduzidos pelas autoras em contextos não convencionais, a clínica-escola de uma universidade e o ambulatório de psicologia de um hospital geral, para sustentar suas hipóteses sobre o entendimento de setting a partir de uma vertente ética, e não técnica, isto é, para as autoras, setting se refere ao campo teórico que sustenta a condução da clínica, e não ao lugar em que o trabalho transcorre. Em seguida, os ensinamentos de Freud e de Winnicott sobre a questão são tomados como fundamento teórico. Nesse sentido, Freud sustenta uma flexibilidade técnica em contraposição ao rigor teórico. Por sua vez, Winnicott afirma que há uma adaptação ativa do analista às necessidades de seu paciente na condução da clínica. Esses ensinamentos são base para um questionamento radical sobre a própria expressão extramuros, ou seja, em se tratando de psicanálise, há muros?
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