Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Celulares pagos por empregadores: “benefício” ou “malefício”?

Lúcia Cipriano, Ana Maria Nicolaci-da-Costa

  • español

    A lo largo del siglo XX, los espacios y horas destinadas al trabajo eran separados de aquéllos destinados a la vida personal, familiar o al ocio. En la contemporaneidad, sin embargo, se ha hecho común atender llamadas telefónicas de trabajo en los más variados lugares fuera de la hora de recurso e incluso en las vacaciones. Una de las razones para ese nuevo tipo de comportamiento es la concesión, por los empleadores, de móviles con cuentas pagadas a sus empleados. La presente pesquisa buscó investigar cuales son las reacciones de estos empleados. Para ello, fueron dirigidas entrevistas de preguntas abiertas con ocupantes de cargos de niveles gerenciales en empresas particulares del Estado de Río de Janeiro. Fue posible constatar una ambivalencia generalizada entre los entrevistados. Por un lado, consideran tal práctica un “beneficio”, porque también pueden usar el móvil de la empresa para asuntos personales, lo que representa una buena economía. Por otro lado, sin embargo, se resienten de la invasión, no remunerada o previamente acordada, de su tiempo libre. Algunos llegan incluso a referirse a esa concesión como un “maleficio”, o, aún más radicalmente, como una nueva forma de esclavitud.

  • português

    Ao longo do século XX, os espaços e horários destinados ao trabalho eram isolados daqueles destinados à vida pessoal, familiar ou ao lazer. Na contemporaneidade, no entanto, tornou-se comum atender telefonemas de trabalho nos mais variados locais fora do horário de expediente e até mesmo nas férias. Uma das razões para esse novo tipo de comportamento é a concessão, pelos empregadores, de celulares com contas pagas aos seus funcionários. A presente pesquisa procurou investigar quais são as reações desses funcionários. Para tanto, foram conduzidas entrevistas de perguntas abertas com ocupantes de cargos de níveis gerenciais em empresas particulares do Estado do Rio de Janeiro. Foi possível constatar uma ambivalência generalizada entre os entrevistados. Por um lado, eles consideram tal prática um “benefício”, porque também podem usar o celular da empresa para assuntos pessoais, o que representa uma boa economia. Por outro lado, no entanto, se ressentem da invasão, não remunerada ou previamente acordada, de seu tempo livre. Alguns chegam mesmo a se referir a essa concessão como um “malefício”, ou, ainda mais radicalmente, como uma nova forma de escravidão.

  • English

    During the 20th century, space and time destined to work were isolated from those destined to personal and family life or to leisure. At present, however, a new kind of behavior has become widespread: answering work phone calls in the most varied places outside working hours and even during vacations. One of the reasons for this new behavior is the handing out, by employers, of free-of-charge cell phones to their employees. The present research aimed at investigating how employees react to such a “gift”. For this purpose, open-question interviews were conducted with employees who occupy managerial positions in private companies in the State of Rio de Janeiro. It was possible to detect a generalized ambivalence among the interviewees. On the one hand, they consider such a practice to be a “benefit” because they can also use the company’s cell phone for personal matters and this represents good savings. On the other hand, however, they resent the unpaid and not previously agreed to invasion of their free time. Some participants even referred to such a concession as an “annoyance” while others, more radical, said this was a new form of slavery.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus