A literatura e a viagem nascem juntas como “experiência” comparatista. Entre viagem e literatura se estabeleceu uma cumplicidade perigosa em que se confundem biografias e ficções, histórias pessoais e mitologias reinventadas, experiências verdadeiras e sonhos impossíveis. O romance Mongólia (2003), do escritor brasileiro Bernardo Carvalho, nasce da tensão entre o imaginário e o vivenciado. Porém, a viagem, nesse texto, sai dos trilhos habituais de uma literatura positiva de conhecimento.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados