Oitenta anos depois da publicação de A Velha Magra da Ilha de Luanda. Cenas da vida colonial, de Emílio de San Bruno, pretendemos mostrar, pela análise deste romance, escrito e publicado em Portugal em 1929 e versando sobre Angola no século XIX, como é que uma obra literária pode servir a operação de silenciamento da memória colectiva e, ao mesmo tempo, romper os silêncios da história. Os silêncios em causa são os que impendem sobre a memória do nativismo e do degredo na colonização de Angola.
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