Este artigo objetiva investigar a maneira em que sujeitos diaspóricos ficcionais negociam o embate entre duas culturas, já que, aparentemente, espelha “a dor daqueles que se encontram divididos entre terras natais e línguas maternas”. As implicações desta negociação na vida do imigrante são questões relevantes na escrita de Julia Alvarez, assim como na de outros escritores contemporâneos. Para tanto, a significância da escrita das reminiscências do âmbito familiar é observada como um meio de apresentar a coletividade da escrita imigrante e, mais importante, como um meio que escritores imigrantes de diferentes lugares usam para possivelmente se sentirem conectados uns com os outros. Do mesmo modo, leva-se também em consideração a questão linguística na construção da identidade imigrante, visto que a língua é um fator chave na negociação que as personagens diaspóricas agenciam para buscar entender onde se posicionam no mundo contemporâneo.
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