Numa passagem de Grande sertão: veredas, Riobaldo fala de uma "sonhice" que teve: "Diadorim passando por debaixo do a rco-íris". Vinte anos antes, em Magma, Rosa esc reveu um con junto de sete poemas, cujos títu los denunciam a presen ça do arco-íris e ativam sentidos que tal fenômeno carrega. Entender alguns destes sentidos, mostrando como as cores funcionam na vida e na lite ratura, é o que quer o prese nte artigo. Para isso, analisam-se o poema "Ve rmelho" e a referida passagem-sonho como indicadores de um pensamento sobre a sexualidade.
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