Traduzir "Meu tio o iauaretê" para o espanhol foi o ponto d e partida des te ensaio. A experiência da trad ução revelou à a u tora a com plexa elaboração d e uma língua artificial que o autor cria para o se u narrador: ao mesmo tempo em q ue m ostra a s u a cultura mistu rada, como a sua lín gua, oculta significados na li nguagem aparentemente interjetiva e onomatopéica domestiço. A l íngua artificial mente c riada pelo autor constitui-se na representação da complexidade da existência do na rrador e as contradições ins uperáveis da s ua situação. O ensa i o analisa o processo d e criação da "língua d o iauaretê", a posição de Guimarães Rosa a respeito da cultura indíge na, a possível vinculação com Hombres de maíz de M.A. Asturias e com José María Arguedas, e a dívida e homenagem ao indianismo de Gonçalves Dias.
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