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Resumen de Grande Sertão: Veredas e a psicanálise

Adélia Toledo Bezerra de Menezes

  • Em 1961, em artigo publicado em Suplemento do Jornal O Estado de S. Paulo, Dante Moreira Leite sugere a possibilidade de se ler o Grande sertão: veredas como “a longa (e talvez interminável) sessão psicanalítica de Riobaldo”. Meu objetivo é desenvolver essa hipótese, num de seus elementos: apontar em que medida esse romance, em que o narrar se afigura como busca desesperada de sentido para o vivido, é a verbalização de situações existenciais para um Outro (numa situação transferencial) que fornece a possibilidade de reorganização do próprio mundo interior. (“O senhor me organiza”, repete incansavelmente Riobaldo a seu interlocutor). No entanto, traduzir a “vertigem” em “linguagem” (Cf. o poema “Traduzir-se” de Ferreira Gullar), não vale somente para o narrador, mas para todos aqueles que podem ler esse estupendo romance: a literatura organiza a nossa experiência.  


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