Este artigo trata da exploração pedagógica de um romance em uma turma de ciclo 3,1 visando questionar as representações da língua, de suas normas a suas variações. Seu objeto se situa na dupla necessidade de fundamentar a reflexão didática na relação identitária do locutor com sua língua e de romper com uma visão da escrita como o lugar de uma língua imóvel em sua unicidade. Ao longo das aulas, as crianças deixam de apreender a variação como desvio, pois começam a perceber a língua representada em toda sua heterogeneidade. O artigo defende a idéia de que essa evolução das representações é um elemento motor para a aprendizagem.
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