Este trabalho analisa a poesia de José Craveirinha de um ponto de vista transnacional. Dialogando subversivamente com todo o mundo, o poeta denuncia a opressão e a exploração que ocorrem não só em Moçambique, mas também noutras partes do planeta. O corpus de análise consiste em algumas composições em que essa faceta se torna mais evidente. Na parte mais substancial do trabalho, arrisca-se uma aproximação de Craveirinha a dois poetas seus contemporâneos: Jorge de Sena e Henri Michaux. O diálogo ideológico e estético imaginário entre esses poetas remete à poesia entendida como espaço de insubmissão.
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