O manual dos inquisidores parece tratar de um tema aparentemente banal: a ascensão e a queda de um poderoso. O poder, entretanto, é aqui volatilizado e desestabilizado por uma escrita que esconde um saber inoperante, ou um não-saber, um discurso inútil e mentiroso, que se desenvolve a partir de si mesmo, eliminando o caráter retórico, mitológico ou ideológico da literatura. Este estudo pretende evidenciar a atormentada busca do absoluto poresta escrita que rompe com a narrativa utilitária para se fazer arte em suas excentricidades e em seus excessos.
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