Considerando-se o modus vivendi africano, não há dúvida de que há uma visão de mundo que poderia se configurar como “Filosofia”. A valorização, tanto da cultura material como da riqueza espiritual e princípios éticos dos diversos grupos que compõem o mosaico cultural africano, evidencia o legado de gerações passadas às novas gerações. Mesmo não havendo uma sistematização do conhecimento, haveria, pois, uma filosofia de vida em que a herança cultural recebida é continuamente reelaborada e confrontada com a dinamicidade da realidade circundante, que se mostra em contínuo vir-a-ser.
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