Este artigo pretende rastrear determinados procedimentos modernos que marcam a construção das personagens na obra dramática do escritor português Raul Brandão (1867-1930). Trata-se de apontar de que maneira o culto do fragmento se projeta na pulverização das personagens, que amiúde parecem refletir-se umas às outras, como se de uma mesma personagem sempre se tratasse (o que o teatro brandoniano quer encenar é, afinal, o drama do indivíduo em luta com a sua própria sombra).
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