Maria Inês Detsi de Andrade Santos, Clara Virgínia de Queiroz Pinheiro
Neste artigo, analisamos representações sobre a loucura feminina em duas produções cinematográficas: Augustine e Nimphomaniac, tendo como referências discursos que orientam a construção das representações sobre a loucura e o tratamento dado às mulheres a quem se atribui essa condição. Com esse estudo, reafirmamos o caráter histórico e social da loucura, considerando que a exclusão do louco está relacionada aos processos sociais de exploração e dominação; e com suas hierarquias (de classe, gênero, etnia). Nesses processos, os diversos discursos podem adquirir um caráter ideológico e desempenhar uma função justificadora da ordem social.
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