Este artigo procura efetuar uma análise crítica dos atos da fala, dos usos linguísticos como ações, nos contos da escritora brasileira Lívia Garcia-Roza, que elege o ventriloquismo enquanto disfarce da “autoria”, estratégia retórica e anulação do Outro. Tal recurso utilizado pela autora revela as práticas discursivas como lugar de operacionalização de ideologias e de poder, responsáveis por uma sintaxe marcada pela violência linguística e simbólica e pela formação de uma consciência sobre o sujeito, corpo e sexualidade.
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