Surge o artigo como resultado de pesquisas que identificam os profissionais da área da saúde como agentes procurados e autorizados para trabalhar a educação sexual no ambiente escolar. Estudos trazem indicadores de que várias comunidades escolares reconhecem nos médicos autoridade científica para fazer educação sexual. Apresenta-se uma retrospectiva sintética dessa formação, identificando nesses processos aspectos da construção do saber médico e alguns indicadores de sua transformação em autoridade legitimada por várias organizações educativas para realizar intencionalmente educação sexual. Esse entendimento naturalizouse em vários ambientes educativos formais e não formais. Texto reflete sobre a necessidade urgente do desvelamento da compreensão de docentes médicos e não médicos de cursos de medicina sobre a dimensão humana da sexualidade e os reflexos desse entendimento em suas práticas pedagógicas.
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