A investigação etnográfica numa escola pública de 1º grau na periferia da Grande São Paulo permitiu apontar diferenças marcantes na organização do tempo e em características da docência entre os diversos turnos em que se divide a escola. Os dados da observação ao longo do ano letivo de 1990 e dos depoimentos de educadoras e funcionárias levam ao questionamento de pressupostos vigentes no debate acerca do tempo de permanência dos alunos na escola, das propostas que intervêm na seriação e na jornada docente, assim como das atitudes profissionais, mediadas pelas relações de gênero, que distinguiriam as professoras das séries iniciais e finais do ensino fundamental.
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