Este artigo nasceu da constatação da existência, na literatura educacional brasileira, de conclusões opostas a respeito das características cognitivas das crianças das classes populares quando examinadas à luz da teoria piagentiana. Após o resumo das principais afirmações sobre as capacidades destas crianças nos trabalhos realizados em dois centros de pesquisa têm na epistemologia de Jean Piaget seu ancoramento teórico, são formuladas algumas questões, com o objetivo de incentivar um debate entre os pesquisadores discordantes, de modo a avançar os conhecimentos sobre grande parcela das crianças brasileiras que freqüentam as escolas públicas.
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