Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a variação dos indicadores de assimetria de informação das empresas abertas no Brasil de acordo com sua estrutura de capital.Fundamento: Abordou-se um referencial teórico acerca da mensuração da assimetria da informação e da estrutura de capital, destacando-se duas teorias: Trade-Off e Pecking Order. Método: Foram coletados dados de 211 companhias não financeiras que negociaram ações na Brasil, Bolsa e Balcão (B3) no período de 2010 a 2014. Para tanto, analisou-se a diferença das médias por meio do teste de Kruskal-Wallis e a associação dos indicadores de assimetria com o endividamento das empresas por meio de uma regressão com dados em painel e efeitos fixos. Resultados: Os principais resultados mostraram que: (i) em média a dívida de longo prazo é maior em relação à dívida de curto prazo; (ii) os indicadores de assimetria Market-to-book, Beta e Volatilidade apresentaram médias maiores no grupo de empresas com maior endividamento de curto prazo; (iii) os indicadores Retorno Anormal, ADR e Governança Corporativa apresentaram médias maiores no grupo de empresas com maior endividamento de longo prazo; e (iv) a maior parte dos indicadores de assimetria apresentou associação negativa com o endividamento total das empresas.Contribuições: Nossas evidências revelam que os indicadores de assimetria de informação que habitualmente são utilizados na literatura de finanças se associam negativamente e diferem significativamente de acordo com o nível de endividamento das empresas.
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