Lívia Silva Jacomine, Álvaro José Bittencourt Bastos, Denise Aparecida da Silva, Flávia Regina Cruz Dias
Use of doramectin treatment in canine demodycosis – case report. Demodectic demodicosis or scabies is a non-contagious dermatoparasitis, caused by an inflammatory cutaneous reaction, by the excessive multiplication of the Demodex canis. The causes are not fully defined, however, low immunity is a factor that predisposes the disease. The classification of demodicosis is based on the body location of the animal, being localized or generalized. The prognosis is variable. The clinical signs are alopecia, erythema, desquamation, hyperpigmentation, lichenification, fever and lymphadenopathy. The diagnosis is made through skin scraping, acetate tape printing, trichrome or skin biopsy. The treatment has been through the use of amitraz, but in addition to toxicity, the inappropriate use of this drug has led to the development of a certain resistance. Currently, macrocyclic lactones, such as: Ivermectin, doramectin, milbemycin oxime and moxidectin have been successfully employed in dogs. However, dogs of the dolichocephalus breeds, such as: Collie and German Shepherd, among others, has been shown serious toxic reactions such as ivermectin use. Thus, the objective of this study was to report a case of doramectin at a dose of 0.6 mg / kg orally every 72 hours for 60 days in the treatment of generalized demodicosis in a German Shepherd dog. The results obtained demonstrated the clinical improvement of the animal and none adverse effects were clinically observed. In conclusion, although demodicosis is a clinically challenging disease, the use of doramectin has been shown to have advantages because of the longer administration interval, shorter treatment duration, and the absence of adverse reactions, common with avermectins when used in dolichocephalic animals.
A demodicose ou sarna demodécica é uma dermatoparasitose não contagiosa e ocasionada por uma reação cutânea inflamatória relacionada à multiplicação excessiva do ácaro Demodex canis. As causas da doença não estão totalmente definidas, entretanto, a baixa imunidade é um fator que predispõe a doença. A classificação da demodicose baseia-se na localização corpórea do animal, sendo localizada ou generalizada. O prognóstico é variável. Os sinais clínicos são alopecia, eritema, descamação, hiperpigmentação, liquenificação, febre e linfoadenopatia. O diagnóstico é realizado através de raspado cutâneo, impressão em fita de acetato, tricograma ou biópsia de pele. O tratamento há décadas foi realizado através do uso do amitraz, porém, além da toxicidade, o uso inadequado desse fármaco ocasionou em desenvolvimento de resistência. Atualmente, as lactonas macrocíclicas, tais como ivermectina, doramectina, milbemicina oxima e moxidectina vêm sendo empregadas com sucesso em cães. Entretanto, cães das raças dolicocéfalas, tais como Collie e Pastor Alemão, dentre outras, manifestam reações tóxicas graves com o uso da ivermectina. Assim, o objetivo desse trabalho foi relatar um caso do uso da doramectina na dose de 0,6 mg/kg, via oral a cada 72 horas, durante 60 dias no tratamento da demodicose generalizada em um cão da raça Pastor Alemão. Os resultados obtidos demostraram a melhora clínica do animal e nenhum efeito adverso foi clinicamente observado. Concluindo, não obstante a demodicose ser uma doença clínica desafiadora, o uso da doramectina demostrou vantagens pelo maior intervalo de administração, redução na duração do tratamento e a ausência de reações adversas, comuns as avermectinas quando usadas em animais dolicocéfalos.
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